A Frith, comumente traduzida para “paz”, não é definida de forma tão simplória. Infelizmente não existe uma única palavra para traçar um paralelo em relação a seu significado e, portanto, é necessário analisar diversos outros pontos para termos uma ideia de seu escopo. Todas as nossas ações e interações estão relacionadas à Frith. Utilizamo-nos dela para que possamos entender o mundo ao nosso redor, sendo ela o conceito mais básico presente na religiosidade germânica.
A Frith pode ser explicada como um estado mútuo de altruísmo. É através dela que podemos descrever o relacionamento mais próximo que uma pessoa pode ter com outra. É uma combinação de paz, amor, segurança, alegria, deleite, gentileza, lealdade, confiança e afeição.
A Frith exige seu espaço, portanto, devemos estar cientes de que tudo dará espaço à ela. Quaisquer outras obrigações, pensamento pessoais, são secundários às suas obrigações com a Frith.
Daremos um exemplo simplório sobre tal conceito. Imagine-se em um emprego que o incomoda, e com isso nasce o seguinte dilema: manter-se no emprego ou sair. Todavia, você não tem direito de fazer essa decisão baseada apenas em como se sente ou em sua opinião.
O trabalho pode ter se tornado estressante ou requer que você faça algo que vá contra seus ideais pessoais. Mesmos assim, você deve considerar sua mulher e filhos nessa decisão. Se for melhor para a família que você abaixe a cabeça e continue trabalhando, então é isso que você deve fazer. Não há necessidade de gostar, mas suas ações precisam estar de acordo com e para o benefício de sua família.
Bibliografia:
GRONBECH, V. The Culture of The Teutons.
Saga-book of the Viking Society Vol XXI. Capítulo “Unfrith: An Approach to a Definition de Christine Fell”.
WODDENING, Eric. We are our deeds.
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