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Þórr rema ao Mar com Hymir.

     Então Gangleri disse:"Útgarðr-Loki é muito poderoso mas ele fez uso de astúcia e magia.Sua grandeza pode ser vista pelo fato que ele tem a sua sucessão de capangas de tal poder.      Þórr nunca se vingou por isso?" Hárr respondeu: "Isso não é desconhecido, embora nenhum homem sábio diz sobre isso, como Þórr fez para compensar por essa viagem da qual foi contada.      Ele não permaneceu muito tempo no lar, antes ele se preparou tão derepente para uma nova viagem tão apressada que não levou seu carro, bodes ou companheiros. Ele foi para Miðgarðr na forma de um jovem rapaz, e chegou no entardecer no crepúsculo até um certo jötunn que era chamado Hymir.      Þórr passou a noite ali como convidado. Quando amanheceu Hymir se levantou e se vestiu e estava pronto para remar até o mar para pescar.      Então Þórr saltou e de repente ficou pronto,e perguntou a Hymir para deixa-lo remar ao mar com ele.      Então Hymir disse que ele seria de pouca ajuda, sendo tão pequeno e j
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Estudos sobre o mito da pescaria de Thor

  Existem muitas versões deste mito registrado de diversas formas pelo mundo escandinavo, as duas versões mais relevantes para os estudos estão preservadas em Hymiskvida e na Snorra Edda, sendo o primeiro encontrado no Codex Regius composto por volta do séc X ou XI, sendo o sétimo poema e a segunda versão é encontrada no Gylfaginning cap 48. Hymiskvida possui algumas semelhanças com Thimskvida, onde seja na busca do martelo roubado quanto pelo caldeirão, são mitos que de certa forma retratam a estrutura social da nobreza nórdica, onde através de festas e celebrações os laços entre os membros da comunidade são fortalecidos e os nobres afirmam seu poder, sendo assim uma forma de mostrar Thor como deus dos camponeses, engajando em demandas para a manutenção social e manter as tradições, onde no mito temos a adição da figura misteriosa de Týr e sua possível família, tendo um foco maior na trama interpessoal dos personagens do que de fato no combate entre Thor e a serpente do mundo. Gyl

Hymiskviða

01 – Há muito tempo os Tívar da morte* estavam caçando, e desejavam cerveja para o sumbel* antes que eles se alimentassem. Eles balançavam teinns e inspecionavam sobre o sangue de sacrifício*, e descobriram a abundância de caldeirões em Ægir. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1* Os Tívar da morte são os deuses. 2* Banquete com bebida tomados em ritual solene. 3* Teinns são talismãs (talvez até runas) e o sangue é possivelmente de algum sacrifício com o intuito de ver o futuro. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 02 – O habitante da montanha* estava sentado ali, feliz como uma criança, muito parecido como um filho de Miskorblindi . O filho de Yggr  olhou desafiadoramente nos olhos dele: “Você deve preparar freqüentemente sumbel para os Æsir!” 1* Ægir. 2* Miskorblindi parece ser o nome do pai de Ægir, embora outras fontes co

Reputação e Fama

Na cosmovisão do antigo pagão, a reputação possuía suprema importância. Essa ênfase pode ser interpretada à luz da conexão percebida entre fama e imortalidade. Ter o próprio nome, a exemplo de Galileu, ecoando pelos anais do tempo, equivalia a alcançar um legado duradouro, garantindo assim a imortalidade da própria linhagem. Nesse contexto, assegurar tal renome representava uma forma potente de serviço aos próprios parentes. Embora os dicionários modernos definam "fama" como popularidade e notoriedade geral, fontes primárias revelam uma concepção matizada enraizada em noções de "boa reputação" conquistada através de atos virtuosos. Essa distinção é crucial, como exemplificado pela renome de Beowulf, que se originou diretamente de suas ações valorosas e demonstravelmente beneficiou tanto a ele quanto a seus parentes. Assim, observamos uma correlação direta entre fama (entendida como uma reputação de excelência) e o conceito de honra, com conexões indiretas subsequent

Descendência e Reencarnação

A família a que um herói pertencia nos tempos pagãos era um fator significativo na posição social de uma pessoa na sociedade e era especialmente importante para sua legitimidade e direito de governar sua terra. No entanto, também era importante a linhagem de uma pessoa e se ela era ou não uma reencarnação de um ancestral importante. Na verdade, os antigos nórdicos tinham palavras para reencarnação, como endrborinn (“renascido”, “regenerado”) e aptrborinn (“nascido de novo”). Vamos aprender sobre o que as sagas lendárias nos dizem sobre descendência e reencarnação, e como podemos aplicar ativamente este antigo conhecimento pagão em nossas vidas hoje. Olaf, o Geirstad-Elf O Rei Olaf Geirstad-Elf (Elfo de Geirstad), da linhagem Ynglinga, é imaginado no Thattr Olaf Geirstada Alf como assombrando seu próprio túmulo enquanto espera para renascer como São Olaf. De acordo com a saga, quando a mãe de Olaf está em trabalho de parto, mas não consegue dar à luz, Hrani (um dos seguidores do pai de